20 outubro 2015

Mushishi




Ok, eu não vim com yaoi hoje. Você ai, comemore.

Eu basicamente descobri recentemente graças a Miyaneo um aplicativo para ler mangás no celular que é algo MIL vezes mais confortável que no computador. E bem, sendo assim, eu resolvi ir ler Mushishi.

Mushishi é algo que eu já tinha visto parte do anime. Inclusive existe resenha no Come Dream dele. Que será refeita assim que possível, mas pode ir lá ver de todo jeito.

A história de Mushishi é simples, nos acompanhamos Ginko que que é um Mushishi, que são pessoas que estudam os Mushis, que são seres que estão numa outra categoria, quase algo espectral. As vezes eles lembram fungos, insetos, outras pássaros ou larvas, cada um parece alguma coisa, mas nem sempre é algo tão "comum". E no mangá, você acompanha algumas das coisas que o Ginko faz como Mushishi.

O mangá é de 1999, finalizado em 2006. A autor é Urushibara Yuki . São 10 volumes, tem uns cinco capítulos por volume, mas os capítulos costumam ter de 40 a 50 páginas, se não um pouco mais. E algumas poucas histórias ainda são capitulo duplo.



A primeira coisa que você deve ter em mente antes de eu começar a falar é: Mushishi é parado. Não existe nenhuma grande ação no mangá, ao mesmo tempo que não se tem tanto dialogo assim, mesmo ele sendo sobrenatural, ele ainda é um slice of life (cotidiano), então não tem nada tão emocionante assim na maioria das vezes. Mas mesmo assim ele foi algo para mim muito gostoso de ler, em que eu só fui lendo, sem parar, histórias atrás de história.

As histórias contadas além de cotidiano, normalmente não se interligam, elas só estão lá. Não existe uma grande ligação entre elas se não o próprio Ginko. Mushishi também é um mangá sem começo e sem fim. A história que começa no capitulo acaba no capitulo, mas você não tem algo profundo sobre Ginko ao mesmo tempo que você tem um background bem de leve sobre ele. Você também não tem um final, o mangá termina da mesma forma que começa, com uma história que começa e termina naquele capitulo.



Os mushis são seres realmente interessantes, e a interação do Ginko com eles é mais interessante ainda, você ouve ao longo da história sobre outros mushishis que exterminam os mushi ao do tipo, enquanto o Ginko só lida com eles e as vezes faz algumas coisas que não parecem fazer parte da ética de um mushishi.

Como o Ginko atrai mushis, ele não pode ficar muito tempo em um lugar do contrário os mushi logo criaram um ninho ali, por isso ele é um andarilho, que fica vagando e fazendo seu trabalho como Mushishi. Mas isso também causa que nós vejamos uma grande diferença de paisagem, o que é muito confortável.

O mangá tem um traço meio quadrado, e eu gostei dele, e as páginas coloridas também são lindas.



Mas Mushishi ainda é um mangá mais adulto e trata de certa forma de relações humanas e alguns problemas que não tem de certo modo a ver com o Mushi. Tem muito a questão do "o que é ser humano". Além disso, tem histórias só "bobinhas", como tem aquelas mais tensas e com finais nem tão felizes.

Mesmo assim, mesmo com finais tristes ou felizes. O final acaba sendo o mesmo: Ginko continua a andar por ai e trabalhando.

Dentro das histórias contadas, devo dizer que gosto muito Vislumbrando os peixes, que é a história que explica como Ginko ficou como é visualmente (o cabelo e essas coisas) e No sopé do inverno que é quando ele fica "preso" numa montanha sem consegui sair. Além disso tem várias outras histórias e todas elas marcam de alguma forma.



A única coisa incomoda foi: As vezes tinham páginas em branco no mangá, ou um balão em que tinha o original atrás mais a tradução em cima, o que não é muito legal.

E um ponto importante antes que eu me esqueça: O mangá não se passa numa era antiga do japão, nem numa realidade como a nossa agora. Seria uma mistura dos dois. E isso fica bem claro quando você observa as roupas do Ginko, que as vezes aparece alguém com uma arma de fogo e as roupas e moradias das pessoas em vilarejos e do tipo.

O mangá foi feito Fuji Scans, tem em leitor on-line. E bem, se divirta indo lá ler.

Nenhum comentário:

Postar um comentário